Entrevista do Teruki (AN CAFE) para asianbeat | TEAM SAKUSAKU
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29º edição 2017.10.20, entrevista com Teruki,
-Primeiro de tudo, você poderia se apresentar?
Teruki: Meu nome é Teruki, sou baterista da banda "Antic Cafe" (conhecida como "An Cafe"). Vamos comemorar o 15º aniversário no próximo ano!
-Parabéns! An Cafe tem tido muitas experiencias com as apresentações no exterior, certo?
Teruki: A primeira live no exterior foi em um evento alemão. Depois de 2008 também estive em turnê na Europa e na América do Sul. Em 2010 a banda entrou em hiatos, mas em 2012 voltamos a ativa, desde então fizemos muitas lives. Visual kei é uma coisa interessante, até então ninguém havia se dado conta e quando percebemos já era uma febre no mundo todo. A base do visual kei para mim passa um pouco da imagem da cultura underground.... É por isso que fiquei surpreso com a maneira de como o exterior ficou animado. Na verdade, havia 1.500 pessoas fiéis a essa cultura na França. No entanto, não consegui sair do Japão recentemente, mas fui para a Malásia em um evento no mês de setembro num festival. Na verdade, não fui muito à outros países da Ásia com a banda. Já fui para a Coréia. Mas essa é a primeira vez! Que fui ao sudeste da Ásia.
-Qual foi sua primeira impressão na Malásia?
Teruki: O aeroporto era bem moderno, mas as plantas na parte de fora me fez lembrar do Brasil. Será porque é um país quente? Cheguei no aeroporto pela manhã, mas pude sentir a natureza ao meu redor enquanto me deslocava no meio daquele nevoeiro todo, a luz fraca do sol nascendo (risos). Havia muitos ideogramas na parte urbana, semelhante a Taiwan de quando viajei para lá. Houve um dia de turismo na minha estadia de três dias, então fui ver o tal dos famosos vaga-lumes do campo. Nas barraquinhas de rua! O Kanon estava comendo milho assado, mesmo que ele já tenha jantado, estava totalmente cheio (rs)! Sobre as refeições, bem, na verdade, quando fui à Europa, o arroz não combinava muito, mas na Malásia realmente era muito bom!! Comida chinesa foi algo foi um pouco diferente do que eu imaginava, mas que tinha na Malásia, que no caso também foi delicioso. Pensei que eu até poderia viver na Malásia (rs)! Quem sabe eu me esforce para que na minha aposentadoria eu more por lá (rs).
Teruki: Parecia um festival de música e 5 artistas da Malásia e 5 do Japão se apresentaram nesse evento. Por ser no exterior tem a parte da barreira linguística que vem primeiro lugar, a comunicação com a equipe é um tanto que difícil, certo? Mesmo assim as pessoas foram muito legais! Embora a ensaio tenha sido corrido, não houve grandes problemas. Ainda sim, a entrada da produção foi incrível! Por causa da conversão do som, tentamos checar, mas parecia que já tinham anunciado “Next is An Cafe!” Não podíamos entrar com a gravação e o som assim! Conseguimos trabalhar em cima disso, mas os PA que ficaram no canto do palco estavam bem apressados. Foi muita adrenalina e claro, ficou bem equilibrado (rs).
-Acho que quando se é do exterior, sempre terá um cartaz anunciando "banda visual kei do Japão"...
Teruki: Eu quero ter muito orgulho das performances, independente do gênero ou de como estão nos representando. Parece que antes de nós apresentarmos, seria uma banda muito popular na Malásia, foi muito animado. A coisa toda já estava acontecendo, e mesmo fora do Japão, já subi ao palco com espírito de luta. Se você está no Japão ou no exterior, a melhor coisa é aqueles que estão esperando por nós. Eu não posso terminar apenas com "eu me diverti!" Eu quero estar uma banda que sempre vai entreter os fãs ao máximo.
-Mesmo em um palco, o pensamento de vocês estão sincronizados. O que você acha sobre o 15º aniversário da banda estar tão próximo assim?
Teruki: Eu não imaginava estar tanto tempo no An Cafe, com 2 apresentações no Budokan, e ainda vir ao exterior! Tem muito sentimento de querer estar no An Cafe, nem que seja apenas por mais um único dia. Quero poder tocar música até morrer. Para isso, o desempenho e as relações humanas sempre serão as mesmas. A partir de agora virão muitas coisas, mas eu quero me esforçar ao máximo com todos os outros membros do An Cafe. E se não fosse a banda, eu não teria conhecido a Malásia (rs)
Teruki: Há também meu sonho como baterista. Como membro do An Cafe eu sou um profissional, mas acho que há um limite para que eu continue crescendo. Ano passado aprendi sobre os mestres da bateria e estou trabalhando duro para criar objetivos pessoalmente. Havia muito encorajamento e isso me fez pensar um pouco, o meu eu de um ano e meio atrás, passou a ter uma confiança totalmente diferente! Como eu tive oportunidades de fazer trabalhos de apoio nesse mesmo tempo, acho que pude ver algo totalmente diferente do mundo que tenho visto. Eu gosto de música e quero poder apresentar todo meu desempenho para muitas pessoas. De que existem muitas possibilidades e oportunidades. Eu não acho que todos nós temos as mesmas chances. Porque mesmo se você estiver se esforçando mais ou melhor do que eu, essas chances podem não aparecer. No entanto, se houver algum tipo conteúdo, acho que isso pode se tornar uma brecha para quando a oportunidade vier. Por isso se esforce ao máximo ao máximo! Eu queria poder ter notado isso por volta dos meus 20 anos de idade (rs). Mas mesmo assim eu farei o meu melhor a partir de agora!
-Ter essa imagem de perseguir o mesmo sonho desde sempre é maravilhosa. O que você gostaria de dizer aos mais jovens?
Teruki: O importante é não desistir (rs)!! Acho que é muito bom não desistir do que é importante para seguir o sonho, pensar muito e dar prioridade. Pode ser que apareça obstáculos, mas é apenas temporário. É também o caso da oportunidade, acho que não há como produzir resultados sem ter um conteúdo ao certo. É por isso que continuarei trabalhando duro e quero que vocês também continuem a produzir o próprio conteúdo à medida em correr atrás dos seus sonhos.
-Por favor deixe uma mensagem para os leitores do asinbeat.
Teruki: Quando Anna Tsuchiya cantou a música tema da "NANA" no evento na Malásia, vi que o local era realmente muito animado e percebi que eu conhecia bem a cultura pop japonesa. Há muitos anos que eu venho assistindo a vários eventos que acontecem fora do Japão, mas parece que o trabalho dos japoneses está se expandindo cada vez mais em todo o mundo. Acho que as bandas de visual kei faz parte da culturas pop, mas o que as diferenciam em relação as "obras" de filmes e animes é que elas são "únicas". Podemos ouvir música ou ver algum PV em qualquer lugar, mas não podemos sempre ver ao vivo. Isso serve tanto quanto para os fãs e quanto nós. Visitei um país pela primeira vez depois de muito tempo e no momento em que os fãs me disseram "eu sempre gostei de vocês" e coisas como "finalmente pude vê-los", chorei involuntariamente! É incrível que haja pessoas que estão nos esperando em lugares tão distantes ou em outros lugares desconhecidos. Também fico feliz por vocês visitarem o Japão para nos verem fora das telas, ao mesmo tempo, em que penso fortemente em querer poder ver vocês!
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